"Se isto não é o inferno, de certeza que o Diabo está a tirar ideias."   ☘      Review in english       ☘   Que mistério inacreditável.  A única razão pela qual não devorei este livro de uma berlaitada só, residiu no facto de exigir muita concentração naquilo que estávamos a ler. Stuart Turton é um jornalista de viagens inglês e as Sete Mortes de Evelyn Hardcastle foi o primeiro trabalho como autor. Não vos vou dar uma pequena sinopse, até porque vos aconselho a entrar em Blackheath completamente às escuras. Dou-vos uns pequenos indicadores: várias personagens tentam resolver o assassinato de, como já adivinharam, Evelyn Hardcastle, em Blackheath – propriedade dos Hardcastle, onde desenrola toda a ação. Até poderia ser um típico livro de Agatha Christie, até porque há uma semelhança com a escrita da mestre do mistério criminal, na escrita de Stuart Turton, que ele próprio é um enorme admirador da autora. Não posso considerar que este livro tivesse algum tipo de defeito. Adore

“A morte raramente altera o que sentimos em relação a alguém. Acentua-o, na maior parte das vezes.”   ☘      Review in english       ☘   Este foi um livro que me chamou a atenção pela popularidade. De facto, é difícil um thriller estar num patamar de cotações alto. As expectativas altas fazem parte de um leitor assíduo de thrillers, no que diz respeito à criatividade e na capacidade de instigar o coração a ficar acelerado e a garganta a ficar com um nó. A Seca, ou The Dry em inglês, é o primeiro trabalho publicado por Jane Harper, uma escritora australiana. Apesar de ser o seu primeiro livro, este ganhou pelo menos 10 prémios literários, entre eles o 2017 Goodreads Choice Awards para Melhor Thriller de Mistério e para Melhor Estreia. Aaron Falk volta à terra natal, depois de ter sido escorraçado dela, para ir ao funeral do seu melhor amigo da sua adolescência, Luke Adler, e de sua família. Suspeita-se que Luke tenha morto a sua família, suicidando-se depois. Aaron, a pedido dos

“O arrependimento é um conceito que não aprecio: significa que não assumimos aquilo que fomos.”   ☘      Review in english       ☘   Muitas das opiniões que recebi deste livro caracterizavam-no como genial e viciante. Porém, não achei que fosse um livro que me deixasse colada desde a primeira página, até porque isso não aconteceu. A Verdade Sobre o Caso de Harry Quebert é um thriller com o seu quê de policial que arrecadou vários prémios literários e são, de facto, merecidos. Algo que têm que ter em conta ao ler este livro é que temos uma situação em que é necessário separar as águas - trata-se de uma relação amorosa entre um homem de 35 anos e uma rapariga de 15 anos. Isto leva à questão que divide mundos: até que ponto é aceitável uma relação entre um adulto e um adolescente com mente consciente (e com várias bitch fit à mistura). Ora bem, conhecemos Marcus Goldman, escritor que atingiu um enorme sucesso com o seu primeiro livro e se vê com um bloqueio criativo quando tem que escreve

“Só porque algo não dura para sempre, não quer dizer que não tenha sido destinado.”   ☘      Review in english      ☘   Pessoas, leiam Taylor Jenkins Reid. É essa a única opinião possível. A moça é um raio de um génio na emoção humana. Emma e Jesse, namorados desde o secundário, saem da terra natal, casam e exploram o mundo, viajando. Jesse, numa viagem de trabalho, tem um acidente e é declarado morto.  O livro inicia-se com a seguinte frase:  "Estou a terminar o jantar com a minha família e com o meu noivo, quando o meu marido liga." Sim, li esta frase umas 5 vezes para ver se estava a perceber bem porque eu comecei a ler este livro completamente às escuras. Emma, vendo-se viúva, decide mudar-se para a sua terra natal e recomeçar depois de ter perdido o marido. Acontece que, anos depois, começa um relacionamento com um amigo da adolescência. Quando o marido ressuscita, não ao fim de 3 dias mas ao fim de 3 anos, Emma está noiva. E Emma terá que ver quem é o seu One True Love.

“Não se gosta de ninguém de dentro para fora.”   ☘      Review in english       ☘   Quem não conhece a Colleen Hoover?  Falam maravilhas dela e, curiosa como sou, tenho que ler (mais que não seja para ter conhecimento de causa). Ora, li Isto Acaba Aqui e eu pensei que acabou mesmo porque não gostei mas gostei imenso do Confesso.  Bom, tinha que desempatar aqui a coisa. Teve que ser o único thriller dela - Verity, que li em conjunto com a Corina d' O Meu Reino da Noite Verdade seja dita, não me vejo a gostar de Colleen Hoover como escritora de drama ou romântica, mas a moça tem jeito para os thrillers. Vi que trabalhou com uma escritora de thrillers, Tarryn Fischer (que ainda não li se bem que Mud Vein já me anda a piscar o olho há já algum tempo), e considerando a aura psicótica de uma das personagens, que certamente Fischer deu uma ajuda, quero ainda mais ler algo desta última autora. Falemos do thriller: está muito bem construído, assim como as personagens - medos, ansiedade, mal